terça-feira, 31 de março de 2020
segunda-feira, 30 de março de 2020
Atividades 3º anos A, B e C Jogos
Roteiro de estudos em
Tempo de COVID-19
3º anos A, B e C
Temos mais
uma semana de Isolamento e não podemos perder o pique !!! Esta semana
preparamos jogos matemáticos que dá para jogar com toda a família e usando os
materiais que estão disponíveis em casa.
☺ Não deixe de
registrar com fotos o momento do jogo e depois escrever o que achou e se
descobriu alguma coisa, etc.
Para Língua
Portuguesa preparamos um gênero para cada dia para leitura e atividade escrita.
Vamos produzir ficha técnica, final de um conto desconhecido etc.
Beijinhos
e estamos com saudades
Prof Aline, Kelly e Maíra
JOGO: BRINCANDO COM ESTIMATIVAS
OBJETIVOS: Fazer
estimativas, fazer contagem, registrar dados e fazer comparações. MATERIAIS:
• Tampinhas (ou
outros objetos como pedrinhas, bolinhas e etc.)
☺
Utilizem os materiais disponíveis em casa neste momento.
• Potes de plásticos
de diferentes tamanhos
• Lápis
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Família (Equipes de 3 a 5 alunos.)
COMO JOGAR: 1. Dar um pote de plástico
para cada aluno e colocar tampinhas dentro dele. 2. Pedir a cada aluno que
manipule as tampinhas para estimar (sem contar) a quantidade. Para isso,
dar-lhes alguns minutos. 3. Pedir aos alunos que, em uma folha, façam uma pequena
tabela, na qual irão preencher a primeira e a segunda colunas (Itens a estimar
e Minha estimativa).
Fonte: https://pt.slideshare.net/eleuzialinsdasilva/apostila-de-jogos-do-pnaic
acesso em 22/03/2020
OBJETIVO: Fixar
fatos fundamentais da adição e trabalhar com resolução de problemas.
MATERIAL UTILIZADO:
• Dois tabuleiros
(conforme a figura abaixo).
• Dois dados.
• 10 fichas e sete peões (cobras) de uma cor
• 10 fichas e sete peões (cobras) de outra cor.
ORGANIZAÇÃO DA
FAMÍLIA: Duplas.
COMO JOGAR:
1. Divida a família
em duplas e entregue o material do jogo.
2. Leia as regras:
3. Regras: • Cada jogador, na sua vez, arremessa os dados,
calcula a soma dos valores obtidos e coloca uma ficha no número que representa
o resultado obtido, mas se o resultado for 7 coloca uma cobra (peão) no ninho
das cobras.
• Se o resultado
obtido já estiver marcado, o jogador passa a sua vez.
• Ganha o jogador que tiver marcado todos os números
primeiro sem ter sete cobras no seu ninho ou quando o seu adversário tiver sete
cobras mesmo que não tenha marcado todos os números.
4. O adulto deve
questionar as crianças a partir de algumas situações que surjam no decorrer do
jogo, como, por exemplo:
• Quais são as possibilidades de marcar 6?
• O 6 pode ser formado por 2 e 4 ou 4 e 2 ou 1 e 5 ou 5 e 1
ou 3 e 3.
• Se eu somar 1+5 e 5+1, por que encontro o mesmo resultado?
• Pode-se perguntar se isso acontece com outros números. Por
que 0 e 1 não aparecem no tabuleiro do jogo?
• Por que o maior número do tabuleiro é 12?
• Por que o jogo é
das “sete cobras”? Para essa pergunta, em muitos casos as crianças respondem
“porque o número sete é mágico”.
O adulto então deve
mostrar de quantas formas é possível obter todos os resultados do tabuleiro.
5. Peça que a criança observem que a soma 7 é a que tem mais
chance de sair, enquanto as somas 2 ou 12 só têm uma chance.
6. O adulto também
poderá propor pequenos problemas como:
• Se eu tirei 3 num
dado, quanto não devo tirar no outro para não colocar uma cobra no meu ninho?
• Se num dado saiu 5,
é possível marcar o 12?
Fonte: SILVA, A. F.
G., PUCCI, L. F. S., PIETROPAOLA, R. Apostila oficina de experiências
matemáticas ciclos I e II, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – SP,
2008.
Obs: Texto adaptado para ser realizado em casa com a
supervisão de um adulto, em respeito, ao Isolamento Social “COVID 19”.
Jogo do Detetive
Objetivo: É descobrir o número secreto dos outros participantes.
Ao fazer as perguntas o aluno tem que refletir sobre seus conhecimentos, ou
seja, o que aprendeu acerca dos números e formas de números, por exemplo: pares
e ímpares, maiores que e menores que, de dois em dois, dentre outros. Enfim, o
jogo incentiva o raciocínio. Para realizá-lo faça assim:
Regras:
1 - Solicite que os alunos se
organizem em grupos de no máximo quatro elementos.
2- Explique aos alunos
que participarão de um jogo chamado Jogo Detetive. E que
terão como meta descobrir o número pensado pelo colega, fazendo perguntas que
possam ser respondidas com sim ou não.
●
Por exemplo: “É número par?”; “É
maior do que 12”?; “É o dobro de 13?” é maior que dez?”, e assim, por
diante. (Professor, dê exemplos conforme
conteúdos que você tenha trabalhado com sua turma.).
3- Esclareça que perguntar
diretamente, se o número pensado pelo colega é este ou aquele só pode depois
que todos da equipe tiverem feito uma pergunta.
4- Se a adivinhação do jogador
anterior estiver errada, o seguinte terá o direito de fazer mais uma pergunta
antes de tentar adivinhar o número.
5- Elucide que o vencedor será
aquele que demorar menos tempo para descobrir o número do/s adversário/s.
6- Para saber quem será o primeiro
a pensar em um número, você poderá pedir que a própria equipe defina o
critério, por exemplo, par ou ímpar, quem tem a maior ou menor idade.
Observação:
Estabeleça um tempo para a
realização da atividade e relate-o aos alunos.
Enquanto os participantes
estiverem realizando a atividade observe a reação deles: angústia,
apreensão, facilidade, dificuldade, rapidez, ou quaisquer outras
demonstração/ões de emoção/sentimento. Este é um rico espaço para trabalhar
nossas expectativas frente a desafios.
Se você quiser poderá realizar o
jogo em duplas. Neste caso, perguntar diretamente se o número pensado pelo
colega é este ou aquele só pode depois da terceira rodada, desta maneira os
jogadores já terão mais pistas parta descobrir o número.
Ao final da atividade, faça uma
roda de conversa com os alunos. Pergunte o que eles acharam. Quais foram as
facilidades e as dificuldades encontradas no jogo. É importante que os alunos
justifiquem suas respostas.
Realizando Jogo
Detetive (outra versão)
Professor, agora que os alunos já
conhecem o Jogo Detetive, proponha a eles que descubram o número pensado por
você. Eles serão os detetives.
1- Explique que as regras são as
mesmas utilizadas no momento em que eles jogaram com os colegas. E que eles
irão te fazer perguntas e você também irá responder com sim ou não. Se quiser, dê uma dica: irei pensar em um número que está
entre 1 a 100.
2- Não vale chutar o número dizendo: “É 5?”; “
É 34?”. Tem que fazer perguntas. Não vale palpites. (Professor, os chutes vão te dar dicas das dificuldades dos alunos de
coordenar tantas questões.).
3- Dependendo do nível de sua
turma, você poderá entregar para cada aluno, uma tabela com os números, no
caso, de 1 a 100, para que eles possam ir excluindo os números que você disser
que não é o que foi pensado. Por exemplo, você pensou no número 48. Então,
ocorreu o seguinte diálogo:
Aluno: “É maior que 90?”
Professor: Não. (Neste caso, os alunos já deveriam excluir
todos os números que vêm logo após 90.).
Aluno: “Termina com zero?”.
Professor: Não. (Neste caso, os alunos já deveriam excluir as
dezenas exatas, ou seja, todos os números que possuem zero.)...
Veja a tabela com os números
excluídos após suas respostas.
Observação: Quando um aluno descobrir o número que você pensou, você
poderá pensar em outro e reiniciar o jogo ou deixar que este aluno te
substitua. Ou seja, ele pensará no número e você passará a ser detetive, como
os demais alunos.
Ao final da atividade, faça uma
roda de conversa com os alunos. Pergunte o que eles acharam deste momento. É
importante que os alunos justifiquem suas respostas.
4ª Atividade: aproximadamente
60 minutos.
Nunca 10
Objetivo: O Nunca 10 é um jogo que ajudará
seus alunos a compreender o sistema de numeração decimal. Além disso, é uma
ótima oportunidade para apresentar materiais de contagem como o material
dourado e o ábaco.
Como jogar:
O
aluno joga dois dados, a soma dos dados indica quantos cubinhos de material
dourado ele deve pegar.
A
regra é que ele nunca poderá acumular mais de 10 peças iguais. O primeiro tipo
de peça que ele começa a acumular é o cubinho que equivale a uma unidade.
Quando ele acumular mais de 10 desses cubinhos, ele deverá trocar por 1
barrinha (uma dezena). Quando acumular mais de 10 barras de dezena, deverá
trocar por uma placa de centena, e assim por diante.
Antes
de começar o jogo você pode estipular um limite a ser alcançado, como por
exemplo, combinar com os alunos que vence a pessoa que conseguir trocar um cubo
de milhar antes dos demais colegas.
Seguindo os mesmos
princípios, o jogo também pode ser jogado no ábaco. A vantagem do ábaco em
relação ao material dourado é que ele já possui o sistema posicional. Então,
além de aprender que a dezena vale 10 unidades, o aluno também terá a chance de
aprender que existe uma norma de posicionamento para cada um desses grupos.
Obs: O nosso Material
Dourado não tem muitas placas e nem o cubo que representa a unidade de milhar
vocês poderão adaptar o material para jogar. O importante é obedecer a regra de
troca “Nunca 10”.
Fonte:
Nunca 10
Atividades 3º anos A, B e C
Atividades 3º anos A, B e C
Profª Aline, Kelly e Maíra
Primeiro dia de aula,
como é bom recomeçar!
Mala nova, tudo novo,
caderno, lápis no estojo,
tudo encapado,
tudo ajeitado,
tudo arrumado,
tudo prontinho.
Não conheço a professora,
também ela vai ser nova.
Sei que dela vou gostar,
e ela vai gostar de mim.
Prometo estudar bastante,
vou ser o primeiro da classe.
Não vou ficar de castigo,
nem vou brigar no recreio.
Tudo novo, vida nova.
Novos colegas também.
Mas eu prometo:
este ano,
eu não vou emprestar a minha borracha!
Fonte: BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. 3ª edição. São
Paulo: Moderna, 2012. (Coleção Girassol) p. 24.
O
ponto de exclamação utilizado pelo poeta no segundo verso,
“Como é bom
recomeçar!”, indica:
(A)
espanto pelo recomeço das aulas.
(B)
dúvida sobre o recomeço das aulas.
(C)
contentamento pelo recomeço das aulas.
(D) questionamento sobre o recomeço das
aulas.
ATIVIDADE:
PRODUÇÃO DE TEXTO - GÊNERO RECEITA
ESCREVA
UMA RECEITA CULINÁRIA QUE VOCÊ GOSTE BASTANTE... HUMMM!!!
Cientistas
lutam pela preservação da serra que abriga diversos animais e
plantas
ameaçados
Foto: André
Freitas. Parque Nacional do Caparaó, no extremo norte da cadeia de montanhas.
O que é o que é: uma cadeia montanhosa com aquele clima de
friozinho gostoso que se estende por três estados brasileiros e é lar para
diversas espécies da fauna e da flora. Já adivinhou? Estamos falando da Serra
da Mantiqueira!
Ameaçada pela ação do homem, ela já vem sofrendo as
consequências - várias de suas espécies estão correndo o risco de desaparecer.
Por isso, um grupo de cientistas criou o projeto Mantiqueira Viva, que tem como
objetivo transformar parte da cadeia montanhosa distribuída pelos estados do
Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais em patrimônio ambiental. A medida
servirá para conservar suas paisagens pelo controle da ocupação humana na
região e das atividades econômicas desenvolvidas.
A iniciativa contou com a participação do Programa de
Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da
Biodiversidade do Estado de São Paulo (Biota-Fapesp), que contribuiu para
organizar um abaixo assinado
online pedindo o tombamento da serra - ou
seja, sua transformação em patrimônio ambiental. Já foram reunidas mais de 10
mil assinaturas!
De acordo com o texto, o Projeto
Mantiqueira Viva foi criado por que:
(A) na Serra da Mantiqueira faz um
friozinho gostoso.
(B) a Serra da Mantiqueira é um
patrimônio ambiental.
(C) a Serra da Mantiqueira está
ameaçada pela ação do homem.
(D) a Serra da Mantiqueira se distribui por 3 estados
brasileiros.
ATIVIDADE: ESCRITA DE UMA CURIOSIDADE/VOCÊ SABIA?
Acesse o sie http://chc.org.br/salvem-a-mantiqueira/
leia a matéria completa e elabore um “VOCÊ SABIA?” sobre o que você
considerou mais curioso.
FOFO E AMEAÇADO
Ele parece um rato, mas é maior, mais peludo e tem uma mordida
que dói um bocado. Não sabe de quem estamos falando? Então você precisa
conhecer o tuco-tuco, um roedor encontrado apenas na América do Sul e que corre
o risco de sumir do mapa!
Uma das principais ameaças aos tuco-tucos é o avanço da
construção civil. Nas planícies litorâneas do Rio Grande do Sul, mais e mais
casas estão sendo erguidas sobre os terrenos onde os tuco-tucos adoram cavar
buracos e fazer tocas para morar. Engenhosos, eles constroem intermináveis
redes de túneis que parecem labirintos subterrâneos e raramente saem de lá –
apenas quando querem comer gramíneas ou para namorar.
Outra
preocupação a esses roedores é a agricultura. Com cada vez mais áreas
destinadas ao plantio de soja e eucalipto no estado, os solos ficam
progressivamente mais degradados. Mau negócio para os tuco-tucos: alguns deles
já têm dificuldade para encontrar um lugar seguro para viver em paz. Na
tentativa de evitar a extinção desses animais.
Em
nosso país, existem cerca de dez diferentes espécies de tuco-tucos
distribuídas, principalmente, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Mato
Grosso e em Rondônia.
TEXTO ADAPTADO DO TEXTO FOFO E AMEAÇADO
DISPONÍVEL EM http://chc.cienciahoje.uol.com.br/fofo-eameacado/ ACESSO EM 31/07/2014
Interpretação de Texto
1) Qual a principal ameaça aos
tuco-tucos?
2) Por que a agricultura é uma
preocupação para esses roedores?
ATIVIDADE: REESCRITA DE CONTO
Pesquise na internet o conto “Uma questão de ponto de vista”
– Tradição
Sufi.
Leia-o com bastante atenção e depois reescreva-o
observando os sinais de pontuação utilizados.
Atividades 3º anos A, B e C
Atividades 3º anos A, B e C
Profª Aline, Kelly e Maíra
TODO MUNDO PENSA QUE O
GOLFINHO É UM PEIXE, MAS NÃO É. ELE É UM MAMÍFERO, ASSIM COMO A BALEIA. VIVE
NOS OCEANOS E MARES DE TODO O MUNDO, PERTO OU LONGE DOS CONTINENTES. NO BRASIL,
PODE SER VISTO AO LONGO DE TODO O LITORAL, DO NORDESTE AO RIO GRANDE DO SUL.
SUA ALIMENTAÇÃO
CONSISTE PRINCIPALMENTE DE PEIXES E LULAS. MEDE DE 1,5 A 3,5 METROS DE
COMPRIMENTO E PODE PESAR ATÉ 110 KG. O PERÍODO DE GESTAÇÃO DE 1 METRO E SÃO
AMAMENTADOS DURANTE CERCA DE 14 MESES.A FÊMEA TEM UM FILHOTE A CADA DOIS OU
TRÊS ANOS.ESSE ANIMAL VIVE EM MÉDIA 20 A 35 ANOS.
OS GOLFINHOS VIVEM EM
GRUPOS QUE PODEM CHEGAR A MILHARES DE ANIMAIS, ENTRE OS QUE VIVEM NO OCEANO. NA
COSTA, É POSSÍVEL VER ATÉ 500 GOLFINHOS JUNTOS.
SÃO ÁGEIS, VELOZES E
ACROBATAS. SALTAM E NADAM NA PROA DE EMBARCAÇÕES. AS VOCALIZAÇÕES INCLUEM
VÁRIOS ESTALOS E ASSOBIOS. SABE-SE QUE O FOLFINHO-COMUM PODE MERGULHAR ATÉ 280
METROS, FICANDO EMBAIXO D’ÁGUA POR CERCA DE OITO MINUTOS. DEPOIS ELE TEM DE
SUBIR PARA RESPIRAR.
ATIVIDADE:
ESCRITA DE FICHA TÉCNICA
APÓS
A LEITURA DO TEXTO CIENTÍFICO, PREENCHA A FICHA TÉCNICA A SEGUIR:
NOME DO ANIMAL:
_______________________________________________________
PESO: ____________________________________________________________________
COMPRIMENTO: __________________________________________________________
ONDE VIVE: ______________________________________________________________
ALIMENTAÇÃO: ____________________________________________________________
FILHOTES: _________________________________________________________________
Atividades 3º anos A, B e C
Atividades 3º anos A, B e C
Profª Aline, Kelly e Maíra
Leilão de Jardim
(Cecília Meireles)
Quem me compra um jardim
com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis
nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é meu leilão!)
- Ilustre o poema;
- Procure no dicionário a definição das palavras a
seguir (caso haja mais de uma definição, lembre-se de escolher a que
melhor completa o poema):
a)
Lavadeiras:
b)
Hera:
c)
Estátua:
d)
Cigarra:
e)
Leilão:
Leia o conto abaixo e crie um final para ele. (Escreva seu
texto com bastante capricho e não se esqueça de usar os sinais de pontuação).
Era
uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
A mais velha se parecia
tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe.
Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
A filha mais nova, que era
o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais
linda moça que já se viu.
Como queremos bem,
naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais
velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que
comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
Tinha a pobrezinha, entre
outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com
uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, lhe
apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:
- Pois não, boa senhora -
disse a linda moça.
E, enxaguando a moringa,
tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias
mãos, para auxiliá-la.
A boa velhinha bebeu e
disse:
- Você é tão bonita, tão
boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom . Na verdade, essa mulher era uma fada, que
tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela
jovem.
- A cada palavra que falar
- continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
Quando a linda moça chegou
a casa, a mãe reclamou da demora.
- Peço-lhe perdão, minha
mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
E, dizendo essas palavras,
saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes. - O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas
e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira
vez que a chamava de filha.
A pobre menina contou-lhe
honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade
de diamantes.
- Nossa! - disse a mãe -, tenho de
mandar minha filha até a fonte.
- Filha, venha cá, venha ver o que
está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois
basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a
educadamente.
- Só me faltava essa! - respondeu a
mal-educada- Ter de ir até a fonte!
- Estou mandando que você vá -
retrucou a mãe -, e já.
Ela foi, mas reclamando. Levou o
mais bonito jarro de prata da casa. Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama
magnificamente vestida, que veio lhe pedir água.
Era a mesma fada que tinha
aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver
até onde ia a educação daquela moça.
- Será que foi para lhe dar de beber
que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro
de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser. (...)
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