segunda-feira, 30 de março de 2020

Atividades 3º anos A, B e C


Atividades 3º anos A, B e C

Profª Aline, Kelly e Maíra 


Leilão de Jardim

(Cecília Meireles)

Quem me compra um jardim com flores?

borboletas de muitas cores,

lavadeiras e passarinhos,

ovos verdes e azuis

nos ninhos?

Quem me compra este caracol?

Quem me compra um raio de sol?

Um lagarto entre o muro e a hera,

uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?

E este sapo, que é jardineiro?

E a cigarra e a sua canção?

E o grilinho dentro do chão?

(Este é meu leilão!)

  1. Ilustre o poema;

  1. Procure no dicionário a definição das palavras a seguir (caso haja mais de uma definição, lembre-se de escolher a que melhor completa o poema):
a)    Lavadeiras:
b)   Hera:
c)    Estátua:
d)   Cigarra:
e)   Leilão:


  ATIVIDADE: ESCRITA DO FINAL DE UM CONTO

Leia o conto abaixo e crie um final para ele. (Escreva seu texto com bastante capricho e não se esqueça de usar os sinais de pontuação).

Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
              A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
              A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu.
              Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
              Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
              Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:
              - Pois não, boa senhora - disse a linda moça.
              E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la.
              A boa velhinha bebeu e disse:
              - Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .                                                                                                                                                 Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem.
              - A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
              Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora.
              - Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
              E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes.                                                                                                     - O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha.
             A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes.
             - Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte.
             - Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente.
             - Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte!
             - Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já.
             Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa. Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água.
             Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça.
             - Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser. (...)


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