ATIVIDADES PARA 4º ANOS A, B e C PORTUGUÊS
2º Feira
23/03/2020
|
3º Feira
24/03/2020
|
4ºFeira
25/03/2020
|
5ºFeira
26/03/2020
|
6ºFeira
27/03/2020
|
Leitura sobre: O pulo do Gato
|
Leitura da Sopa de Pedras
|
Vídeo da fabula: A lebre e a
tartaruga
|
H’Q: Turma da Mônica
|
Leitura de tirinha
|
Interpretação do texto
|
Interpretação do texto
|
Texto : Releitura por escrito
|
Interpretação
|
Escreva: Sobre o seu dia- a -dia
|
Desenho da história
|
Jogo dos setes erros
|
Caça- palavras/ortografia l ou u
|
Uso do dicionário
|
Pontuação
|
Os alunos podem
imprimir, ou copiar as atividades. Fazer no caderno, folha de fichário ou
sulfite.
O PULO DO GATO
A raposa andava maluca
para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que o gato é o maior
mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de banda, o
danado sempre se safava. Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegou-se para
o gato e propôs a paz:
– Chega de correr atrás
um do outro, mestre gato. Vamos agora viver em paz!
– Não é bem assim,
comadre raposa – corrigiu o gato. – Não é um que corre atrás do outro, é uma
que corre atrás do outro, é a “uma”, que é a senhora, que corre atrás do
“outro”, que sou eu…
– Bom, de qualquer
forma, vamos fazer as pazes, amigo gato. Como o senhor é mestre em pulos,
proponho que, para celebrar nosso acordo de amizade, o senhor me dê um curso de
pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe cada lição com os
mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou! O gato aceitou e
começaram as lições no mesmo dia. A raposa era
aluna dedicada e o gato ótimo professor. Ensinou o salto de banda, o salto em
espiral, a cambalhota simples, a cambalhota-com-pirueta, o duplo-mortal, o
triplo-mortal e até o saca-rolha-composta. A raposa todos eles aprendia,
praticava depois das aulas e, logo, já estava tão mestre em pulos quanto o
gato.
Decidiu então que já
era chegada a hora de colocar em prática seu plano sinistro. No começo de outra
aula, esgueirou-se por trás do gato e deu um bote, caprichando no salto mais
certeiro que o mestre lhe tinha ensinado! E o gato? Deu um volteio de banda,
rolou no ar, e a raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco
de aroeira.
Ainda tonta da queda, a
raposa voltou-se para o gato e protestou:
– Mas mestre gato, esse
pulo o senhor não me ensinou!
– Não ensinei, nem
ensino!Esse é o segredo que me salva de malandros como a senhora, comadre
raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro. Nova Escola,nº48.
Interpretação do texto
1. Qual é o título do texto?
R.:
2. Quem é o autor do texto?
R.:
3. Quem são os personagens do texto?
R.:
4. Qual é o tema principal do texto?
R.:
5. Quantos parágrafos tem o texto?
R.:
6. Na frase: “com um salto de banda,
o danado sempre se safava.” O que significa a palavra em
negrito?
a) esborrachava.
b) livrava.
c) Exibia
d) prejudicava.
7. Qual a proposta feita ao gato pela
raposa?
a) viver cada um no
seu canto.
b) viver em
paz.
c) dividir os filés
de rato.
d) brigar para
sempre.
8. O que o texto diz a respeito da
raposa e do rato?
a) medrosos.
b) amigos.
c) espertos.
d) lentos.
9. Para quê a raposa se tornou aluna
do gato?
a) fazer as pazes
com ele.
b) conseguir uma
chance de devorá-lo.
c) distrair-se com
ele.
d) brincar, pois se
sentia sozinho.
10. Por quê o plano da raposa não deu
certo:
a) agiu sem pensar.
b) errou os pulos
ensinados.
c) confiou demais
em sua esperteza.
d) era uma aluna
desatenciosa.
11. Faça um desenho da história
CONTO: PEDRO MALASARTES E A SOPA DE PEDRAS
Sopa de Pedras
Pedro
Malasartes, um caipira danado de esperto, estava morto de fome e sem dinheiro
algum. Precisava arranjar alguma ocupação que lhe desse o dinheiro suficiente
para conseguir comprar comida.
Cansado de
perambular em Porrete Armado, o nome do lugarejo em que se encontrava, decidiu
parar e descansar na porta de um pequeno armazém de secos e molhados; desses
encontrados no interior e onde é possível comprar de tudo que se pode imaginar.
Pegou sua viola
e começou a cantar uma moda, na esperança de que alguém lhe desse alguns
trocados. Mas além de nada conseguir, os fregueses que bebiam no balcão quase o
expulsaram por “incomodar” sua conversa. Eles conversavam sobre uma senhora,
Dona Agromelsilda, moradora da região e que era conhecida por sua excessiva
avareza.
A conversa
caminhava assim:
--- Gente,
vocês não imaginam como é “unha de fome” aquela Dona Agromelsilda, que mora
para os lados do estradão da Grota Funda!
Disse o
dono do armazém.
--- Unha de
fome é pouco! Aquela velha é capaz de não comer banana só pra não ter que jogar
a casca fora. Completou o segundo, um dos fregueses que bebiam na venda.
Um terceiro
freguês afirmou:
--- Aquela
velha é tão “pão dura” que nem comida para os coitados dos cachorros ela dá. Os
bichinhos estão todos passando fome. Magros, magros de dar dó. Acho até que o
estômago deles já encostou nas costelas.
--- Está para
nascer o homem que conseguira tirar alguma coisa daquela velha. Duvido que alguém
consiga esta proeza.
--- Nunca vi
coisa assim nesses anos que moro aqui em Porrete Armado. E olha que eu já vi
coisas com esses olhos que a terra há de comer. Terminou o dono do armazém.
Pedro decidiu
que era hora de agir, se quisesse comer e ganhar algum dinheiro. Era hora
também, de dar uma lição naquela velha que o tratara mal da outra vez em que
passara por Porrete Armado. Dona Agromelsilda era conhecida pelos seus péssimos
modos com as pessoas e acima de tudo por ser muquirana até o último fio de
cabelo. Pedro disse:
--- Eu
aposto o que vocês quiserem como pra mim a velha vai dar alguma coisa de bom
grado. E mais ainda: Ela mesma é quem vem aqui contar que me encheu de
presentes.
---
Você está ficando doido Pedro Malasartes? Aquela velha, além de não dar nada
para ninguém, também anda armada com uma baita de uma espingarda. Disse o dono
do armazém.
--- Não
se preocupe com isso que é problema meu e eu sei como resolver; disse o Pedro.
–Mas, se vocês duvidam do que eu disse, porque não apostam comigo, como ela vai
me encher de presentes e vem aqui contar para vocês?
O
dono do armazém, rindo muito, respondeu:
--- Se você
conseguir esta proeza, com a velha lhe dando presentes e vindo aqui contar para
nós, te dou todo o dinheiro que eu ganhar numa semana de trabalho.
Os outros dois
fregueses, animados com a aposta “jogaram lenha na fogueira” e provocando Pedro
Malasartes disseram:
--- Nós dois
também apostamos nossos ganhos da semana. Temos certeza de que a velha nem vai
querer conversa com você. Muito menos te dar algo. Mas se conseguir ganhar e
fazer com que ela venha nos contar, você ganha o dinheiro que nós conseguirmos
nesta semana.
Uma dúvida,
porém, surgiu e o dono do armazém, o mais malandro dos três queria saber:
--- Seu Pedro
Malasartes, você ganhara nosso dinheiro de uma semana de serviço se conseguir
que a velha lhe dê presentes e venha nos contar aqui no armazém, mas se você
não conseguir o que nós três ganharemos? Pelo que sabemos você não tem nenhum
dinheiro. Vai apostar oque?
Pedro muito
convicto e com certeza da vitória, respondeu:
--- Eu
trabalharei de graça para vocês três. Uma semana na fazenda de um, outra semana
na fazenda de outro e por fim uma semana em seu armazém. Combinado?
---
Combinado. Responderam os três.
Pedro tratou de
arranjar um panelão fundo, uma sacola, mais algumas coisinhas e partiu para a
casa da velha a toda velocidade. Para ganhar uma aposta o malandro não poupava
esforços e nem tinha preguiça.
Chegando
perto da porteira da casa da velha, que morava numa enorme fazenda, Pedro fez
um bom fogo, encheu o panelão com a água do riacho, e juntando muitas pedras do
chão, jogou-as na água. Depois ficou de olho no movimento da casa de Dona
Agromelsilda.
Quando a
velha abriu a janela do quarto e viu Pedro fazendo aquele fogareiro, na frente
de sua fazenda, pensou:
--- Mas o que
será que aquele doido está fazendo na entrada das minhas terras? Vou lá ver.
Chegando ao local em que Pedro estava, perguntou muito irritada:
--- Será que dá
para o senhor explicar o que está pensando em fazer com todo este fogo na
frente da porteira de minha fazenda?
Pedro que
estava de rabo de olho na velha, nem ligou para a malcriação e respondeu todo
educado:
--- Boa tarde
minha Vó? Tudo bom com a senhora? Estou preparando uma deliciosa sopa de
pedras.
--- Sopa de pedras?
Respondeu à velha.
--- Isso mesmo.
Uma deliciosa sopa de pedras, receita de minha finada mãe.
--- E fica boa?
--- Boa? Fica
muito boa!
A Velha, sovina
como era, pensou em tirar proveito. Pois se a sopa ficasse boa mesmo e com a
quantidade de pedras que tinha em suas terras, certamente não teria mais
despesas com comida, pois comeria diversos pratos de pedra, que ela criaria:
Pedra assada, pedra frita, pedra cozida, pedra ralada, pedra refogada, pedra
ensopada, escondidinho de pedra, pedra, pedra, pedra...
Fingindo-se
muito educada a velha pediu:
--- Meu filho, quando
terminar você dá um pouco para eu experimentar?
--- Claro minha
Vó.
Assim,
Pedro tratou de jogar mais lenha na fogueira e deixou as pedras cozinharem.
Passada
uma hora:
--- O meu
filho: Essa sopa sai ou não sai?
--- Claro que
sai minha Vó. Daqui a pouco esta prontinha. É que leva um tempo para cozinhar
direitinho as pedras. Mas se a senhora tivesse uns legumes para colocar na sopa
ela ficava melhor ainda. Umas cenouras, umas batatas, umas mandioquinhas, umas
abobrinhas, umas beterrabas...
A velha faminta
como estava, nem pensou duas vezes e disse:
---
Eu tenho estes legumes todos na horta de casa. Espere um pouco, que eu já
volto. E tratou de entrar em casa para colher os legumes pedidos pelo Pedro.
Pedro
pensou:
--- Ela
caiu direitinho.
Minutos
depois lá estava a velha:
---
Pronto meu filho. Este tanto dá?
--- Dá
minha Vó.
Pedro, recolheu
os legumes que a velha trouxe. Colocou metade de tudo em sua sacola e a outra
metade na sopa.
Passada
mais uma hora, a velha com mais fome, perguntou:
--- Mas
meu filho, esta sopa sai ou não sai?
--- Tá saindo
minha Vó. Tá saindo. Mas a sopa ficaria tão boa se tivesse uma linguiça
defumada, um paio e uma carninha seca para colocar.
A velha ansiosa
disse:
--- Eu tenho
tudo isso em casa. Vou lá buscar. E tratou de buscar tudo que foi pedido.
Quando voltou
entregou ao Pedro que, novamente, separou dois montes, colocando metade na sopa
e outra metade em sua sacola.
Mais uma hora e
a velha já estava verde de fome, quase desmaiando. Isso sem falar na fazenda
que estava na maior bagunça com as vacas sem ordenha, os bezerros sem leite, as
galinhas sem os ovos recolhidos.
A velha então
perguntou:
--- Menino!
Esta sopa não fica pronta nunca?
--- Tá quase
minha Vó. Se a senhora tivesse uns temperos ficaria melhor ainda. Um pouco de
sal, pimenta do reino, alho, azeite, açafrão, colorau, cheiro verde,
cebolinha...
Lá foi a velha
buscar os temperos pedidos.
Quando voltou,
tudo se repetiu: Metade foi para a sopa e metade foi para a sacola do Pedro.
Depois de mais
uma hora, com a velha quase desmaiando:
--- Meu filho,
se esta sopa não sair agora eu desmaio de fome!
--- Tá
prontinha minha vó. A senhora tem uns pratos para poder servir?
A velha saiu
como um raio para dentro da casa e mais rápido ainda voltou com os pratos e
colheres.
Pedro pegou o
prato da velha e encheu de pedras. Quanto ao seu prato, colocou as partes boas
da sopa e poucas pedras. Sentou num canto e quando foi comer uma colherada de
pedras de seu prato, jogou todas elas fora.
A velha que
estava tentando mastigar as pedras, quase quebrando os dentes, não acreditou no
que viu o Pedro fazer. Então perguntou:
--- Meu filho,
você não vai comer as pedras não?
E Pedro, que já
havia planejado isto também, respondeu com a maior cara de pau:
--- Comer pedra
minha Vó? Tá doida é? Se eu comer estas pedras todas vou acabar quebrando os
dentes.
Ao dizer isto
pegou sua sacola, com as coisas dadas pela velha, e saiu fugindo sem olhar para
traz, pois ouvia os berros indignados dela correndo atrás do malandro.
Quando chegou
ao armazém, os três amigos da aposta não acreditaram na história de Pedro. Só
tiveram a confirmação de tudo que o Pedro dissera, quando a velha chegou ao
armazém contando que dera para Pedro uma porção de coisas para fazer uma sopa
de pedras, mas que era na verdade uma sopa de legumes com os ingredientes que
ela colheu de sua horta e pertences de sua casa.
Assim que a
velha saiu, Pedro cobrou a aposta e tratou de se mandar.
Dizem que está
andando pelo mundo até hoje, aprontando e dando golpes nos que tentam
enganá-lo.
Fontes
pesquisadas: “Contos Tradicionais Do Brasil” (Folclore)
Luís Da Câmara Cascudo Editora: Global.
Avarenta: pão-duro, unha-de-fome, pessoa que tem apego exagerado ao
dinheiro.
Negaceando: contra a sua própria vontade
Matutos: pessoas do campo
Matutando: pensando
Matreiro: esperto
Incrédula: que não acredita
Arranchando: acomodando
Entendendo o texto:
01 – Quais são as personagens da história?
R:
02 – O que o narrador faz nesta história?
R:
03 – “Os matutos falavam de
uma velha avarenta que morava num sítio pros lados do rio." Por que a
velha era considerada uma pessoa avarenta?
R:
04 – Como Pedro fez para que a velha viesse falar com ele?
R:
05 – Marque a resposta correta.
Por que, no decorrer da
história, a velha atendeu a todos os pedidos de Pedro Malasarte?
A ) Ela gostou de Pedro e resolveu agradá-lo.
B ) Ela ficou curiosa para saber que gosto tinha a
tal sopa de pedra.
06 – Para vencer a aposta
que Pedro fez com os matutos, o que ele precisava conseguir?
R:
07 – Que adjetivos você
utilizaria para explicar como é a personagem Pedro Malasarte?
(Mais de uma resposta)
( )
malvado ( )
esperto ( )
impaciente ( )
convincente.
08 – Faça a correspondência
entre as expressões e palavras em destaque e seu significado.
(1) "A velha, lá da casa, só
espiando". ( ) Lançando fumaça.
(2) "E a panela
fumegando." ( ) Com vontade de provar.
(3) "E tratou de se mandar o mais depressa que
pôde." ( ) Observando.
(4) "Daí a pouco a velha já estava com água na boca!" ( )
Fugir.
09 – “Cozinha que cozinha, a sopa ficou
pronta."
Por que o autor repetiu a
palavra cozinha nessa frase? O que ele quis mostrar?
R:
10 – No texto, aparecem
nomes como Pedro Malasarte e Chico Charreteiro que são escritos com letras
maiúsculas.
Por que estes nomes são escritos desta maneira?
R:
11 – O que Pedro estava
fazendo na frente da fazenda? De quem era a receita da sopa?
R:
12 – Quais foram os
primeiros ingredientes solicitado pelo Pedro?
R:
13 – Além dos legumes, o
Pedro pediu mais ingredientes, quais foram eles?
R:
14 – E para completar a
sopa, faltava os temperos, o que Pedro pediu para a Dona Agromelsilda?
R:
15 – Por que o Pedro
Malasartes, saiu correndo da fazenda? Explique com trecho do texto.
R:
16 – O Pedro contou a
história aos três amigos, com quem tinha feito a aposta, mas, como eles tiveram
a confirmação?
R:
ASSISTIR O DESENHO DESTE LINK: A
LEBRE E A TARTARUGA ( FÁBULA)
Após a visualização do desenho o aluno deverá fazer uma reescrita da
história ,com nome completo,titulo, data,após o retorno entregar ao professor.
Mandar uma foto que registre a criança realizando as atividades para o meu
perfil do facebook ... Marcia Pavani
Nenhum comentário:
Postar um comentário